Escrevi num papel que eu devia voltar
e fazer tudo com a gente, tão diferente que eu possa lembrar
Desisti outra vez e comecei a dobrar
os cantos vivos pendentes, copiosamente sem cortar ou colar
E agora eu tenho uma rosa, que não precisa regar
feita de pétalas de prosa, e ninguêm para lhes dar...
Origamis são como poemas,
apenas querem mostrar
em cada verso e dobra o dilema
que eu não sei cantar
Resisti a olhar
As fotos de tempo atrás
quando tornei seus bilhetes
em belos enfeites que não machucam mais
E agora eu tenho uma forma
de ver o outono passar
abro a janela, trago as rosas
e deixo o vento levar...
domingo, 27 de março de 2011
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Irreversível
Sincera, sem ser indelicada
Inteligente, sabe quem a valoriza
Engraçada, e um tanto debochada
Leal, mesmo quando não precisa
Humilde, de maneira bem sensata
Dona de um encanto irreversível
Inspiradora, musa desta serenata
mais do que linda, é inesquecível...
Inteligente, sabe quem a valoriza
Engraçada, e um tanto debochada
Leal, mesmo quando não precisa
Humilde, de maneira bem sensata
Dona de um encanto irreversível
Inspiradora, musa desta serenata
mais do que linda, é inesquecível...
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Brisa
O riso do ar
Soprando no mar
desenhando na areia
uma linda sereia
que corre em sua veia
que colhe e semeia
um lugar pra ficar
uma gota de olhar
A brisa a chama
Vermelho solar
a brasa do fogo
o toque do sopro
que antecede o luar
Da noite, da dama.
Laura Severo e Pedro Savio Secco
Soprando no mar
desenhando na areia
uma linda sereia
que corre em sua veia
que colhe e semeia
um lugar pra ficar
uma gota de olhar
A brisa a chama
Vermelho solar
a brasa do fogo
o toque do sopro
que antecede o luar
Da noite, da dama.
Laura Severo e Pedro Savio Secco
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Passarinho
Passarinho de outrora
quando sai de sua gaiola
canta pra poder sorrir
Voa logo para flora
a procura de uma rosa
Sem poder levar a flor
rouba o néctar e o odor
para sua colibri
musa de um rouxinol
para sempre bem-te-vi
quarta-feira, 18 de abril de 2007
Eterno
Meu presente não reflete meu agora
Sou a soma de todas minhas lembranças
A espera do que resta de esperança
Que procura um destino que demora
Essa,vigente, não é a última a ir embora
Desejo e vontade se mantêm crianças
Mesmo estando ausente toda confiança
No que sobrou de mim, que inerte as agoura
Quando vi, nada mais veio depois
Quando quis, era um sóbrio iludido
Quando fui até lá, já era tarde demais
Gostaria então de ter errado mais
Prefiro viver com a certeza do que foi
A eterna dúvida do que poderia ter sido
Sou a soma de todas minhas lembranças
A espera do que resta de esperança
Que procura um destino que demora
Essa,vigente, não é a última a ir embora
Desejo e vontade se mantêm crianças
Mesmo estando ausente toda confiança
No que sobrou de mim, que inerte as agoura
Quando vi, nada mais veio depois
Quando quis, era um sóbrio iludido
Quando fui até lá, já era tarde demais
Gostaria então de ter errado mais
Prefiro viver com a certeza do que foi
A eterna dúvida do que poderia ter sido
sábado, 7 de abril de 2007
Rio
Você é, para mim, curva como um rio
Onde eu, seco, insisto em me molhar
sem remos, faço um navego vadio
Sigo à deriva, deixo-me levar
Descendo seu leito sem achar desvios
Beiro suas margens, só penso em chegar
Ainda que às vezes pareça tardio
Juntos e cúmplices sairemos no mar
Mas incontáveis serão todas às vezes
Que, sedento, subirei à sua serra
Pra molhar minha boca à nascente
e admirar bem a vista que me dera.
E assim anos passam tão de repente
Eu descendo você por todos doze meses
Onde eu, seco, insisto em me molhar
sem remos, faço um navego vadio
Sigo à deriva, deixo-me levar
Descendo seu leito sem achar desvios
Beiro suas margens, só penso em chegar
Ainda que às vezes pareça tardio
Juntos e cúmplices sairemos no mar
Mas incontáveis serão todas às vezes
Que, sedento, subirei à sua serra
Pra molhar minha boca à nascente
e admirar bem a vista que me dera.
E assim anos passam tão de repente
Eu descendo você por todos doze meses
quarta-feira, 28 de março de 2007
Instantâneo
Já quis muito te perguntar teu nome
já quis muito te encontrar novamente
já quis muito saber seu telefone
já quis muito te beijar de repente
Já quis muito saciar toda a sua fome
já quis muito engoli-la lentamente
já quis muito gritar quando me some
já quis muito ser tudo, menos ausente
Já quis muito que tu pensasse como eu
já quis muito saber como ir embora
já quis muito algo que voce bem esqueceu
Já quis muito futuro do presente
já quis muito assim voltar sem demora
hoje tenho que esquecer-te pra sempre
já quis muito te encontrar novamente
já quis muito saber seu telefone
já quis muito te beijar de repente
Já quis muito saciar toda a sua fome
já quis muito engoli-la lentamente
já quis muito gritar quando me some
já quis muito ser tudo, menos ausente
Já quis muito que tu pensasse como eu
já quis muito saber como ir embora
já quis muito algo que voce bem esqueceu
Já quis muito futuro do presente
já quis muito assim voltar sem demora
hoje tenho que esquecer-te pra sempre
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